A cantora Ludmilla, de 28 anos, querinha do público da Rádio NDM não pôde repetir a campanha que oferecia ingressos para seu show “Numanice” em troca de doações de sangue em Belo Horizonte. A proposta original era disponibilizar 700 ingressos para os fãs de BH.
O Hemominas, a entidade responsável pelas doações de sangue em Minas Gerais, agradeceu Ludmilla pela iniciativa, mas teve que recusar devido a restrições legais.
“Temos o dever de seguir as legislações atuais que proíbem o oferecimento de benefícios, direta ou indiretamente, ao doador pela doação de sangue”, explicou o Hemominas em um comunicado enviado ao G1.
A produtora local do show “Numanice” em BH tentou repetir a ação bem-sucedida no Rio de Janeiro, mesmo com a maioria dos ingressos já vendidos. Eles buscaram colaborar com o Hemominas, oferecendo ingressos em troca de doações de sangue, mas receberam a resposta de que, por questões legais, essa ação não poderia ser realizada em Belo Horizonte.
O show de Ludmilla está marcado para o dia 30, no estádio Independência.
A cantora é um sucesso entre nossos ouvintes e tem músicas várias suas executadas na programação de nossa Rádio Online.
Campanha no Rio foi um sucesso
Em julho deste ano, Ludmilla lançou uma campanha para incentivar a doação de sangue na edição do show no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Hemorio registrou mais de 500 doações em um único dia, o maior número desde sua fundação em 1944.
Como agradecimento, os doadores receberam ingressos individuais para o show no setor superior do “Numanice”. Além disso, cerca de 200 ingressos foram disponibilizados exclusivamente para os funcionários da campanha.
Ludmilla lamentou o fato
Ludmilla, que já foi embaixadora do Hemorio em 2021, expressou sua satisfação com o impacto positivo da campanha:
“O ‘Numanice’ me proporcionou muito mais do que eu esperava, e eu gostaria de devolver de alguma forma essas coisas boas. Vi, mais uma vez, nesta campanha uma maneira de retribuir. A causa é nobre demais, há muitas pessoas aguardando nas filas e, junto delas, famílias inteiras na expectativa por bancos de sangue que estão quase sempre vazios. Eu mesma conheço pessoas que precisaram e que precisam. Iniciativas assim são necessárias e bem-vindas para mudar esse cenário”, disse a funkeira na época.