Offline
MENU
Alok chora ao falar sobre como o pai conseguiu sair de festival de música atacado em Israel
Plantão Music
Publicado em 10/10/2023

Alok se emocionou ao falar sobre o bombardeio em Israel e sobre a situação de seu pai, Juarez Petrillo, que conseguiu escapar de um ataque mas ainda se encontra no país aguardando para conseguir retornar ao Brasil.

 

Petrillo, que também é DJ, estava prestes a se apresentar em um festival de música no sábado (7), quando o evento também foi alvo de ataque do movimento armado islâmico Hamas, que resultou em mais de 260 mortos.

 

Através de um vídeo em suas redes sociais, Alok falou sobre o pai ter consigo escapar do local em segurança, mas não conteve as lágrimas ao falar sobre as vítimas causadas pelo ataque.

 

"O mundo inteiro está contando com profunda dor e tristeza os ataques terroristas covardes que aconteceram em diversas regiões do Sul de Israel. Foi o ataque mais orquestrado e mais letal da história. E infelizmente o sistema de segurança e inteligência de Israel não conseguiu identificar a tempo. E, como muitos de vocês sabem, em meio a toda esta angústia aqui, o meu pai estava no evento em que aconteceu um grande massacre dos terroristas, que matou mais de 260 pessoas. São terroristas covardes", disse o músico, indo às lágrimas.

 

"Meu pai estava no evento, prestes a se apresentar, quando começou a ter um bombardeio e o evento foi interrompido. A polícia começou a evacuar, todo mundo saiu correndo, meu pai também saiu correndo e conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás que estava com conhecidos dele foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker e ficou seguro lá", seguiu ele.

 

No vídeo, Alok também rebateu a fake news de que seu pai seria um dos responsáveis pelo festival realizado em Israel. "Meu pai não é o organizador, não é o responsável, ele foi lá como contratado", explicou. "Meu pai é o idealizador de um festival, chamado Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de vinte anos. É o maior festival de arte e cultura alternativa da América Latina e que é conhecido mundialmente. Diversos turistas estrangeiros frequentam o festival e tem o interesse de vários produtores internacionais de licenciarem a marca. E quando eles licenciam a marca, eles têm o direito do uso do nome e da identidade visual".

 

"Meu já licenciou para diversos países, Índia, México, Argentina, Europa, Tailândia, enfim... E foi a mesma coisa que aconteceu em Israel, pela primeira vez. Então o produtor local, israelense, chamado Tribe of Nova, contratou a identidade visual e contratou meu pai para tocar também, e o direito do uso da marca. Então ficou Tribe of Nova apresenta Supernova, que é o festival, Universo Paralello edition. Então toda a responsabilidade da organização, produção, execução, escolha do local é feita pelo contratante, pela produtora local", continuou.

 

O DJ também falou que tem pouco convívio com o pai, já que os dois estão sempre viajando a trabalho, e que ficou sabendo que ele estava em Israel pela internet. "Meu pai está bem, está seguro, conseguiu chegar em Tel Aviv ontem e está fazendo todos os esforços para voltar para o Brasil. Tudo que eu quero agora é pode abraçar ele, acolher ele, mas infelizmente muitas pessoas não vão poder fazer isso. E essa guerra agora, sem precedentes, não sabemos onde vai parar, muitos inocentes morrendo. É muita tristeza", disse Alok.

Comentários